quarta-feira, 27 de maio de 2009

À Pessoa Anta


A Av. Pessoa Anta, em Fortaleza, no início do sec. XX



Pedro Quem?

O nome desse meia do Coritiba, Pedro Ken, que hoje pode substituir Marcelinho Paraíba na semifinal da Copa do Brasil, contra o Inter, é mesmo espantoso. Guarda um sabor tão despretensioso quando se ouve pela primeira vez e não se sabe que é grafado de outra forma. Soa como coisas do tipo "Zé Ninguém" ou "Fulano de Tal dos Anzóis". Esses tipos que somos todos nós. Pedro? Quem?

Parece ilustrar algo que segue bem delineado no comentário de um leitor deste blogue sobre a verve crítica de Augusto Pontes.

Numa dessas noites sem-fim do Estoril, a turma de Augusto se divertia ao som de boa música e no ritmo da conversa bem fiada. Até que um ego mais exaltado, recém-chegado ao grupo, começou a declinar todo seu espetacular acervo de prêmios literários. Augusto ouviu ao imprescindível inventário em silêncio. E, depois, virando-se para o amigo mais próximo, tascou:
—Quando for secretário de cultura vou instituir o “Prêmio À Pessoa Anta”!



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